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Provérbios Judaicos

Mais importante do que vigiar os outros é controlar os próprios passo.

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terça-feira, 30 de março de 2010

PESSACH SAMEACH

DESEJAMOS A TODOS UM PESSACH SAMEACH NA PRESENÇA DO ETERNO

quarta-feira, 24 de março de 2010

Talmud

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Talmude (em hebraico: תַּלְמוּד, transl. Talmud) é um registro das discussões rabínicas que pertencem à lei, ética, costumes e história do judaísmo. É um texto central para o judaísmo rabínico, perdendo em importância apenas para a Bíblia hebraica (Torah).

O Talmude tem dois componentes: a Mishná (c. 200 d.C.), o primeiro compêndio escrito da Lei Oral judaica; e o Guemará (c. 500 d.C.), uma discussão da Mishná e dos escritos tanaíticos que frequentemente abordam outros tópicos, e são expostos amplamente no Tanakh.
 O Mishná foi redigido pelos mestres chamados Tannaim ("tanaítas"), termo que deriva da palavra hebraica que significa "ensinar" ou "transmitir uma tradição". Os tanaítas viveram entre o século I e o III d.C. A primeira codificação é atribuída a Rabi Akiva (50 – 130), e uma segunda, a Rabi Meir (entre 130 e 160 d.C.), ambas as versões tendo sido escritas no atual idioma aramaico, ainda em uso no interior da Síria.
Os termos Talmud e Gemarah são utilizados frequentemente de maneira intercambiável. A Guemará é a base de todos os códigos da lei rabínica, e é muito citada no resto da literatura rabínica; já o Talmude também é chamado frequentemente de Shas (hebraico: ש"ס), uma abreviação em hebraico de shisha sedarim, as "seis ordens" da Mishná.

Lei oral

 Originalmente, o estudo acadêmico do judaísmo era oral. Os rabinos expunham e debatiam a lei (isto é, a Bíblia hebraica) e discutiam o Tanakh sem o benefício das obras escritas (além dos próprios livros bíblicos), embora alguns possam ter feito anotações privadas (megillot setarim), por exemplo, a respeito das decisões de cortes. A situação se mudou drasticamente, no entanto, principalmente como resultado da destruição da comunidade judaica no ano de 70 d.C., e os consequentes distúrbios nas normas legais e sociais judaicas. 

À medida que os rabinos foram forçados a encarar uma nova realidade — principalmente a dum judaísmo sem um Templo (para servir como centro de estudo e ensino) e uma Judéia sem autonomia — surgiu uma enxurrada de discursos legais, e o antigo sistema de estudiosidade oral não pôde ser mantida. Foi durante este período que o discurdo rabínico passou a ser registrado na escrita.[1][2] A primeira lei oral registrada pode ter sido na forma dos Midrash, na qual a discussão haláquica está estruturada como comentários exegéticos sobre o Pentateuco. Uma forma alternativa, porém, organizada pelos tópicos de assuntos, em vez dos versos bíblicos, tornou-se dominante por volta do ano 200 d.C., quando o rabino Judá HaNasi redigiu a Mishná (משנה). 

A Lei Oral estava longe de ser monolítica ,variando enormemente entre diversas escolas. As duas mais famosas eram a Escola de Shammai e a Escola de Hillel. No geral, todas as opiniões, mesmo as não-normativas, eram registradas no Talmude. 

 

Mishná

A Mishná ou Míxena, também chamada de Mishná, é uma compilação de opiniões e debates legais. As declarações contidas na Mishná são tipicamente concisas, registrando as opiniões breves dos rabinos debatendo algum tópico, ou registram apenas um veredito anônimo, que aparentemente representava uma visão consensual. Os rabinos registrados na Mishná são chamados de Tannaim. Na medida em que suas leis estão ordenadas pelo assunto dos tópicos, e não pelo conteúdo bíblico, e a Mishná discute cada assunto, individualmente, de maneira mais extensa que os Midrash, e inclui uma seleção muito maior de assuntos haláquicos. A organização da Mish tornou-se, desta maneira, a estrutura do Talmude como um todo. Porém nem todos os tratados da Mishná possuem uma Guemará correspondente. Além disso, a ordem dos tratados do Talmude difere, em muitos casos, da do Mishná.

Baraita

Além da Mixná, outros ensinamentos tanaíticos eram correntes na mesma época, e por algum tempo depois. A Guemará frequentemente se refere a estas declarações tanaíticas, para compará-los àqueles contidos na Mixná e para apoiar ou refutar as proposições dos Amoraim. Todas estas fontes tanaíticas não-mixnaicas são denominadas de baraitot (singular baraita, ברייתא - literalmente "material de fora", se referindo às obras externas ao Mixná). 
Os baraitot citados no Guemará são, frequentemente, citações da Toseftá (um compêndio tanaítico da Halaca, paralela à Mixná) e dos midrashim haláquicos especificamente Mekhilta, Sifra e Sifre. Alguns baraitot, no entanto, são conhecidos apenas por tradições citadas no Guemará, e não formam parte de qualquer outra coleção. 

Guemará 
Nos três séculos que se seguiram à redação da Mixná, os rabinos de Israel e da Babilônia analisaram, debateram e discutiram aquela obra. Estas discussões foram a Guemará (גמרא). A palavra significa "completude", em hebraico, do verbo gamar (גמר), "completar", "aprender". A Guemará se focaliza principalmente na elucidação e elaboração das opiniões dos Tannaim. Os rabinos do Guemará ficaram conhecidos como Amoraim (no singular Amora, אמורא). Boa parte da Guemará consiste de análises legais. 
O ponto de partida para a análise é, costumeiramente, uma declaração legal existente em determinada Mixná. A declaração é então analisada e comparada com outras declarações, numa troca dialética entre dois disputantes (frequentemente anônimos, por vezes metafóricos), que são chamados de makshan ("questionador") e tartzan ("respondendor"). 
Outra função importante da Guemará é identificar a base bíblica correta para determinada lei apresentada na Mixná, assim como o processo lógico que a conecta com outra: esta atividade era conhecidade como talmud, muito antes da existência do Talmude como texto. Estas trocas formam os componentes básicos da Guemará; o nome dado a cada passagem é sugya (סוגיא; plural sugyot). Uma Sugya costumeiramente contém uma elaboração cuidadosamente estudada e detalhada de uma declaração mixnaica. Em determinada sugya, declarações escriturais, tanaíticas e amoraicas, são trazidos para reforçar as diversas opiniões. Ao fazê-lo, a Guemará levanta discordâncias semânticas entre os Tannaim e os Amoraim (frequentemente direcionando o ponto de vista para uma autoridade mais antiga, no sentido de como ele teria respondido a questão), e comparando as visões mixnaicas com as passagens da Baraitá. Raramente os debates são encerrados formalmente; em muitos casos, a palavra final determina a lei prática, embora existam diversas exceções a este princípio. 

Halaca e Agadá 
O Talmude contém um material vasto, que aborda assuntos de naturezas muito diversas. Tradicionalmente, as declarações talmúdicas podem ser classificadas em duas categorias amplas, as declarações haláquicas e agádicas. As declarações haláquicas são aquelas que se relacionam diretamente com as questões da prática e lei judaica (Halaca), enquanto as declarações agádicas são aquelas que não tem qualquer conteúdo legal, sendo de natureza mais exegética, homilética, ética ou histórica. 

Bavli e Yerushalmi 
O processo da Guemará continuou nos dois principais centros do academicismo judaico da época, na Terra de Israel e na cidade de Babilônia, grande centro da Mesopotâmia. De maneira correspondente, os dois corpos de análise se desenvolveram separadamente, e as duas obras do Talmude foram criadas. 
A compilação mais antiga é chamada de Talmude de Jerusalém (Talmud Yerushalmi). Foi compilado em Israel, durante o século IV d.C.. Já o Talmude Babilônico (Talmud Bavli), foi compilado ao redor do ano 500, embora tenha continuado a ser editado posteriormente. A palavra "Talmude", quando utilizada sem qualquer qualificação, costuma se referir ao Talmude Babilônico.

terça-feira, 23 de março de 2010

Confira as novas Camisetas com temas sobre Pessach

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 CA034 - CAMISETA AREA LIVRE DE CHAMETS
R$ 30,00







segunda-feira, 22 de março de 2010

Provérbio Judaico

"Uma árvore não pode ser derrubada com um só golpe."

do Pensamento Hassídico.
 


quinta-feira, 18 de março de 2010

Charosset - Pasta doce para Pessach

Olá Pessoal, Segue mais uma receitinha para Pessach. Espero ter ajudado!


CHAROSSET - Pasta Doce para Pessach

INGREDIENTES:

1 KG MAÇÃ VERMELHAS SEM CASCA E SEM CAROÇO (CERCA DE 6 MAÇÃS)
2/3 XICARA DE NOZES
3 COLHERES DE SOPA DE AÇÚCAR
½ COLHER DE CHÁ DE CANELA PÓ
4 COLHERES DE SOPA DE VINHO TINTO

MODO DE FAZER:

RALAR AS MAÇÃS, TRITURAR AS NOZES E MISTURAR TUDO.

RENDIMENTO: RENDE 10 PORÇÕES

sexta-feira, 12 de março de 2010

Shabat Shalom!



"Lembra e Guarda"
Dez Mandamentos foram pronunciados naquele dia no Sinai, dez mitsvot que formam o âmago da Torá. O quarto mandamento era sobre o Shabat:
"Lembrem do dia do Shabat para santificá-lo. Seis dias trabalhem e realizem toda a sua obra; mas no sétimo dia é um Shabat para o Eterno seu Elohim; não trabalharão – nem você, nem seu filho, nem sua filha, seu servo, sua criada, seu animal, nem o viajante que estiver em suas cidades. Pois [em] seis dias Elohim fez o céu e a terra, o mar e tudo que há neles, e Ele descansou no sétimo dia. Portanto, o Eterno abençoou o Shabat e o santificou." (Shemot 19:17-20:1; 20:8-11)

Quando Moshê (Moises) revisou os Dez Mandamentos (em Devarim 5), o quarto mandamento começa: "Guarda o dia do Shabat…" O Talmud explica: "Zachor (lembra) e Shamor (guarda) foram ditos por Elohim num único pronunciamento – algo que a boca humana não pode articular e o ouvido humano não consegue ouvir…"

Nós nos lembramos do Shabat ao proclamar sua santidade sobre um copo de vinho no Kidush e na Havdalá; guardamos o Shabat abstendo-nos de trabalhar. Porém os aspectos "positivos" e "negativos" do Shabat são únicos – duas faces de sua essência singular – como é demonstrado pelo pronunciamento Divino duas-em-uma.



"Que o teu Shabat seja um momento agradável na Presença da Ruach HaElohim (Espirito do Eterno).!" 

quarta-feira, 10 de março de 2010

Decreto Islâmico Condena os Terroristas Suicidas


Decreto Islâmico Condena os Terroristas Suicidas
O líder de um movimento islâmico mundial emitiu uma ‘fatwa’, ou um decreto religioso, pelo qual ele conclama para uma condenação absoluta do terrorismo. Muhammad Tahir-ul-Qadri, um ex-parlamentar paquistanês diz que a ‘fatwa’ de 600 páginas proíbe atentados suicida "sem desculpas ou explicações, pretextos ou exceções". "Eles não podem alegar que os seus atentados suicidas são operações de martírio e que eles se tornam os heróis da nação muçulmana" disse Qadri numa conferência para a imprensa em Londres. "Não, eles se tornam heróis do fogo do inferno, e eles estão caminhando para o inferno".
Qadri também criticou severamente Osama Bin Laden da rede al-Qaeda, se referindo a ele como um "antigo mal com um novo nome" e afirmando que ele ainda não foi contestado de forma adequada até o momento. "Não há lugar para qualquer martírio e seu ato nunca, nunca deve ser considerado como ‘jihad’" disse ele. Tahir-ul-Qadri emitiu decretos semelhantes e menores, mas o evento na terça-feira em Londres foi divulgado pela Fundação Quilliam, um organismo custeado pelo governo de reflexão ao anti-extremismo e que atraiu a atenção da mídia. Este erudito religioso é o fundador da Minhaj-ul-Quran, um movimento mundial que promove o Islã tolerante e não político. O grupo tem centenas de milhares de seguidores ao redor do mundo, a maioria deles no Paquistão ou de paquistaneses que vivem em outros países.

Fonte: RUA JUDAICA

segunda-feira, 8 de março de 2010

Pessach

Pessach (do hebraico פסח, ou seja, passagem), também conhecida como Páscoa judaica, é o nome do sacríficio executado em 14 de Nissan segundo o calendário judaico e que precede a Festa dos Pães Ázimos (Chag haMatzot). Geralmente o nome Pessach é associado a esta festa também, que celebra e recorda a libertação do povo de Israel do Egito, conforme narrado no livro de Shemot (Êxodo).
De acordo com a tradição, a primeira celebração de Pessach ocorreu há 3500 anos, quando de acordo com a Torá, Deus enviou as Dez pragas do Egito sobre o povo do Egito. Antes da décima praga, o profeta Moisés foi instruído a pedir para que cada família hebréia sacrificasse um cordeiro e molhasse os umbrais (mezuzót) das portas com o sangue do cordeiro, para que não fossem acometidos pela morte de seus primogênitos.
Chegada a noite, os hebreus comeram a carne do cordeiro, acompanhada de pão ázimo e ervas amargas (como o rábano, por exemplo). À meia-noite, um anjo enviado por Deus feriu de morte todos os primogênitos egípcios, desde os primogênitos dos animais até mesmo os primogênitos da casa do Faraó. Então o Faraó, temendo ainda mais a Ira Divina, aceitou liberar o povo de Israel para adoração no deserto, o que levou ao Êxodo.
Como recordação desta liberação, e do castigo de Deus sobre Faraó foi instituído para todas as gerações o sacríficio de Pessach.
É importante notar que Pessach significa a passagem, porém a passagem do anjo da morte, e não a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho ou outra passagem qualquer, apesar do nome evocar vários simbolismos.
Um segundo Pessach era celebrado em 14 de Iyar,para que pessoas que na ocasião do primeiro Pessach estivessem impossibilitadas de ir ao Tabernáculo, fosse por motivos de impureza , ou por viagem .


Celebração da Pessach na época do Segundo Templo

Pessach caracterizava-se por ser uma das três festas de peregrinação ao Templo de Jerusalém. Um mês antes da festividade, Jerusalém tinha suas estradas reformadas e poços restabelecidos para garantir o conforto dos peregrinos. Geralmente todos aqueles que distanciavam trinta dias de jornada de Jerusalém vinham para as festividades, o que aumentava a população de cerca de 50 mil para cerca de três milhões. Estes peregrinos geralmente hospedavam-se na cidade e cidades vizinhas, acampando ou em casa de conhecidos.
Em 14 de Abib, pela manhã, o chametz (alimento fermentado) era eliminado e os sacerdotes do Templo preparavam-se para Pessach. O trabalho secular encerrava-se ao meio dia e iniciavam-se os sacríficios à quinze horas. A oferenda de Pessach constituia-se de cordeiros ou cabritos, machos, de um ano de idade, e abatidos pela família (era permitido um cordeiro por família) em qualquer lugar no pátio do Templo. O shochet efetuava o abate, e sangue era recolhido pelos cohanim em recipientes de prata e ouro, que passavam de um para outro até o cohen próximo ao altar, que derramava o sangue na base deste altar. O recipiente vazio depois retornava para novo uso. Estes recipientes não podiam possuir fundo plano par evitar a coagulação do sangue. Em seguida, o animal era pendurado e esfolado, e aberto tinha suas entranhas limpas de todo e qualquer excremento. A gordura das entranhas, o lóbulo do fígado, os dois rins com a gordura sobre estes e a cauda até a costela eram retirados e colocados em um recipiente, salgados e queimados sobre o altar.
As oferendas de Pessach eram feitas em três grupos com cada um de no mínimo trinta homens .O primeiro grupo deveria entrar e quando o pátio do Templo estivesse cheio ,os portões eram fechados .Os levitas entoavam o Halel e repetiam-no (se necessário) até que todos houvessem sacrificado seus animais .A cada vez que o Halel era entoado os cohanim tocavam três toques de shofar: Tekiá, Teruá e Tekiá.Após a oferenda queimada das partes do sacríficio , os portões eram abertos , o primeiro grupo saia ,e entrava o segundo e iniciava-se novamente o processo .E assim com o terceiro grupo .Após todos terem saído ,lavava-se o pátio da sujeira que ali acumulara .Um duto de água atravessava o pátio do Templo e havia um lugar por onde ele saía. Quando se queria lavar o chão era fechada a saída e a água transbordava inundando o recinto .Depois abria-se a saída e a água saia com todas as sujeiras acumuladas, ficando o chão completamente limpo .
Deixando o templo, cada família carregava seu animal sacrificado e o assava , fazendo em suas casas uma ceia festiva ,onde todos se vestiam de branco. Esta ceia seguia os príncipios do atual sêder de Pessach,com exceção da inclusão do cordeiro pascal. Após a ceia, muitos iam para as ruas festejar, enquanto outros iam para o Templo, que abria suas portas à meia-noite.
Com a destruição do Segundo Templo, a impossibilidade de haver um local de reunião e sacrifício tornou inviável a continuação dos sacríficios de cordeiros. Inicia-se então a transformação de Pessach em uma noite de lembranças, sem o sacrifício pascal.

Observâncias da Pessach após a destruição do Segundo Templo

Pessach é hoje uma festa central do Judaísmo e serve como uma conexão entre o povo judeu e sua história. Antes do ínicio da festa, os judeus removem todos os alimentos fermentados (chamados chametz) de seus lares e os queimam. Não é permitido permanecer com chametz durante a Pessach. Os objetos de chametz são escondidos, e outros, passíveis de um processo de casherização são mantidos, os utilizados para cozinhar passam pelo fogo, e os de comidas frias passam pela água. É proibido realizar qualquer trabalho depois de meio-dia de 14 de Nissan, ainda que um judeu possa permitir que um goy realize este trabalho.
A festa de Pessach é antes de tudo uma festa familiar, onde nas primeiras duas noites (somente na primeira em Israel) é realizado um jantar especial chamado de Sêder de Pessach. Desta refeição somente devem participar judeus e gentios convertidos ao judaísmo. Neste sêder a história do Êxodo do Egito é narrada, e se faz as leituras das bençãos, das histórias da Hagadá, de parábolas e canções judaicas. Durante a refeição, come-se pão ázimo e ervas amargas, e utiliza-se roupa de sair para lembrar-se do "sair apressado da terra do Egito".


O Seder de Pessach

A cada geração cada ser humano deve se ver como se ele pessoalmente tivesse saído do Egito. Pois está escrito: "Você deverá contar aos seus filhos, neste dia, "D'us fez estes milagres para mim, quando eu saí do Egito..."
Mesa preparada para a realização do Seder de Pessach.

Esta é a ordem a ser seguida no Sêder de Pessach:
  • Kadesh (קדש - santificação) - Recitação do kidush e a ingestão do primeiro copo de vinho.
  • Urchatz (ורחץ - lavagem) - Lavagem de mãos.
  • Karpas (כרפס) - Mergulha-se karpas (batata, ou outro vegetal), em água salgada. Recita-se a benção e a karpas é comida em lembrança às lágrimas do sofrimento do povo de Israel .
  • Yachatz (יחץ - divisão da matzá) - A matzá é partida ao meio e embrulha-se o pedaço maior e separando-o de lado para o Afikoman .
  • Maguid (מגיד - conto) - Conta-se a história do êxodo do Egito e sobre a instituição de Pessach.Inclui a recitação das "Quatro perguntas" e bebe-se o segundo copo de vinho.
  • Rachatzá (רחצה - lavagem) - Segunda lavagem de mãos.
  • Motzi Matzá (מוציא מצה)- O chefe da casa ergue os três pedaços de matzá e faz as bençãos das matzot .As matzot são partidas e distribuídas.
  • Maror (מרור -raiz forte) - São comidas as raízes fortes relembrando a escravidão e o sofrimento dos judeus no Egito.
  • Korech (כורך -sanduíche) - Faz-se um sanduíche com a matzá, maror e charosset.
  • Shulchan Orech (שולחן עורך)- É realizada a refeição festiva.
  • Tzafon (צפון - escondido) - Aqui é comida a matzá que havia sido guardada.
  • Barech (ברך - Bircat HaMazon) - É recitada a benção após as refeições.Bebe-se o terceiro copo de vinho.
  • Halel (הלל -louvor) - Salmos e cânticos são recitados. Bebe-se o quarto copo de vinho.
  • Nirtza (נירצה - ser aceito) - Alguns cânticos são entoados e têm-se o costume de finalizar o jantar com os votos de LeShaná HaBa'á B'Yerushalaim - "Ano que vem em Jerusalém" como afirmação de confiança na redenção final do povo judeu.
Afikoman - Afikoman refere-se à matzá escondida em Yachatz ,comida ao final da refeição.


Chag Matzot

Matzá, pão sem fermento utilizado na comemoração de Pessach.
 
Chag Matzot (festa dos pães ázimos) é o nome dado ao sete dias de comemoração após Pessach. De acordo com a Torá é proibido ingerir chametz durante este período.
Sete dias você comerá matzot, mas no primeiro dia manterá a levedura fora de sua casa; porque aquele que comer pão fermentado será cortado do povo de Israel.
O primeiro dia será uma festa, e o sétimo dia será uma festa; nenhuma forma de trabalho será feita, exceto o trabalho que gera alimentação.
Observe este dia de uma geração em geração para sempre. No décimo quarto dia do primeiro mês ao por do sol comerás pão sem levedura, até o vigésimo primeiro dia do mês à noite. (Êxodo, 12: 14-18)
E Moisés disse ao povo: Lembre-se deste dia no qual saiu do Egito, da escravidão; pois por força de sua mão, D'us te tirou daquele lugar, e nenhum pão fermentado será comido. Você está se libertando neste dia do mês de Abib. Assim, quando D'us o levar para a terra dos Canaanitas, dos Hititas, dos Amoritas, dos Hivitas, e dos Jebuseus, que Ele jurou a seus pais lhes dar, uma terra onde flui o leite e o mel, você manterá este serviço neste mês. Sete dias você comerá pão sem levedura, e no sétimo dia será uma festa de homenagem a D'us. ( Êxodo 12, 3-6)


Curiosidades

  • É costume se estudar as leis referentes a Pessach trinta dias antes da festividade.
  • Em Israel, é fornecida farinha e outras necessidades aos pobres para que nada lhes falte em Pessach. O dinheiro para estas necessidades é originado de um imposto à comunidade.
  • Os primogênitos devem jejuar na véspera do Seder para relembrar a salvação dos primogênitos das pragas do Egito.As sinagogas costumam executar um Sium Massechet (término de estudo de uma Guemara) ,onde o primogênito que presencie o Sium não precise realizar o jejum.
  • Os judeus caraítas defendem que a palavra Pessach seja utilizada apenas em referência ao sacríficio , e não à festividade de Chag haMatzot.
  • Os judeus samaritanos ,que defendem a santidade do monte Gerizim continuam realizando os sacríficios pertinentes à Pessach até os dias de hoje.
  • Como não é economicamente viável jogar fora vários chametz, como por exemplo bebidas alcoólicas derivadas de cerais e de alto valor, como whisky, existe uma forma tradicional de venda do chametz, a Shetar harshaá.

fonte: wikipedia






sexta-feira, 5 de março de 2010

Pessach - MATZA

Shalom pessoal,
Como estamos em contagem regressiva para pessach, e muitos passam com seus familiares em suas casas, estamos disponibilizando algumas receitas usadas no Seder de Pessach.
Vamos começar com duas receitas de matza. Uma é a Matza Tradicional e a outra a caraita.

Pão ázimo ou matzo (ídiche) matzá (hebraico),
* Receita tradicional
  • ingredientes
    • um quilo de farinha de trigo ou integral
    • meio litro de água fria
    • meio copo de azeite
    • sal a gosto
  • Modo de preparo
Amasse bem os ingredientes. Com o auxílio de um rolo, abra a massa bem fina, coloque-a em uma forma levemente untada e com a ponta de uma faca, risque em formato quadrado. Isso facilita o partir. A massa deve ficar bem fina, praticamente transparente.




*Receita de Matsá Caraíta Tradicional (Pão Ázimo)

Os caraítas têm uma maneira única de fazer a matsá. Esta
receita foi cedida por Shoshi Dabach de Jerusalém.

Ingredientes:

4 xícaras de farinha -Obs: Observe o rótulo para ter a certeza de
que essa farinha não contêm fermento (ex: a farinha `dona
benta' já vem com fermento, portanto não é lícita)!

1 colher rasa de sal

¾ de xícara de chá de óleo de girassol

¾ de xícara de chá de água e mais um pouco conforme
necessário!

Sementes de coentro torrado moída (opcional)

Modo de Preparo:

1) Pré-aqueça o forno a 180 graus celcius (356 graus
Fahrenheit)

2) Unte a forma com algumas gotas de óleo

3) Moa as sementes de coentro torrado em moedor de café ou
processador

4) Misture o coentro moído e o sal a farinha

5) Adicione o óleo de girassol e a água.

6) Em seguida abra a massa até que esteja bem fina

7) Corte no formato desejado (tradicionalmente quadrado) e faça
vários furos na massa com um garfo para evitar que a mesma levede

8) Asse no forno pré-aquecido por 15-20 minutos até que a
massa fique crocante parecida com biscoito água e sal (não
confundam -biscoito água e sal contêm fermento portanto não
é casher no período de Pessach)

9) Lave todos os utensílios usados e repita o processo novamente
para fazer novos pães

A proxima, postaremos a Charoset ou Haroset. ;)
Espero que gostem!!!!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Provérbios Judaicos

O estudo exige prática.

do "Talmude babilônico"

Projeto de lei busca proibir peles em Israel

Israel pode tornar-se o primeiro país no mundo sem peles de animais, com exceção prevista apenas para o ‘shtreimel’ (foto), que é um tipo de chapéu de pele usado pela comunidade religiosa hareidi. Um projeto de lei aprovado no último domingo pelo Comitê Ministerial da Lei expande a lei atual e proíbe a importação, exportação, produção e comercialização de peles. O projeto foi proposto por Ronit Tirosh, membro do partido Kadima Knesset.
A lei atual cobre apenas peles de cães e gatos, mas o ministro da agricultura Shalom Simchon apoiou a inclusão de todo tipo de pele. Se o projeto for aprovado, Israel será o primeiro país do mundo a adotar uma proibição de peles quase total. Pele de bovinos (couro) não é incluída no projeto, assim como lã de carneiros e pelo de camelo e caprinos.
Simchon, um ministro do partido Labor, disse que a lei é necessária porque a indústria de peles é cruel com os animais, cujas peles muitas vezes são arrancadas enquanto eles ainda estão vivos. 


Fonte: IsraelNN.com