Decreto Islâmico Condena os Terroristas
Suicidas
O líder de um
movimento islâmico mundial emitiu uma ‘fatwa’, ou
um decreto religioso, pelo qual ele conclama para
uma condenação absoluta do terrorismo. Muhammad
Tahir-ul-Qadri, um ex-parlamentar paquistanês diz que a
‘fatwa’ de 600 páginas proíbe atentados
suicida "sem desculpas ou explicações, pretextos
ou exceções". "Eles não podem alegar
que os seus atentados suicidas são operações de
martírio e que eles se tornam os heróis da
nação muçulmana" disse Qadri numa
conferência para a imprensa em Londres. "Não, eles
se tornam heróis do fogo do inferno, e eles estão
caminhando para o inferno".

Qadri também
criticou severamente Osama Bin Laden da rede al-Qaeda, se referindo
a ele como um "antigo mal com um novo nome" e afirmando
que ele ainda não foi contestado de forma adequada até
o momento. "Não há lugar para qualquer
martírio e seu ato nunca, nunca deve ser considerado como
‘jihad’" disse ele. Tahir-ul-Qadri emitiu decretos
semelhantes e menores, mas o evento na terça-feira em Londres
foi divulgado pela Fundação Quilliam, um organismo
custeado pelo governo de reflexão ao anti-extremismo e que
atraiu a atenção da mídia. Este
erudito religioso é o fundador da Minhaj-ul-Quran, um
movimento mundial que promove o Islã tolerante e não
político. O grupo tem centenas de milhares de seguidores ao
redor do mundo, a maioria deles no Paquistão ou de
paquistaneses que vivem em outros países.
Fonte: RUA JUDAICA
0 comentários:
Postar um comentário